Vamos falar um pouco sobre emoções no ambiente de trabalho?
Tão importante quanto gerenciar as finanças de uma empresa é gerenciar os conflitos emocionais que podem resultar em danos para empregado e empregador.
A seguir compartilho um texto que discorre sobre o tema, é preciso uma atenção maior ao fato de sermos seres emocionais e estarmos sujeitos as influências de nossas emoções também no nosso ambiente de trabalho.
Não é possível nos fragmentarmos, calar nossas emoções e passarmos a agir como robôs no ambiente de trabalho, mas é possível fazer um melhor gerenciamento dessas emoções, sejamos nós lideres ou liderados.
Como gerenciar emoções no ambiente de trabalho
Tão importante quanto gerenciar as finanças de uma empresa é gerenciar os conflitos emocionais que podem resultar em danos para empregado e empregador.
A seguir compartilho um texto que discorre sobre o tema, é preciso uma atenção maior ao fato de sermos seres emocionais e estarmos sujeitos as influências de nossas emoções também no nosso ambiente de trabalho.
Não é possível nos fragmentarmos, calar nossas emoções e passarmos a agir como robôs no ambiente de trabalho, mas é possível fazer um melhor gerenciamento dessas emoções, sejamos nós lideres ou liderados.
Como gerenciar emoções no ambiente de trabalho
Por Tatiane Tedesco para o RH.com.br
Colegas de trabalho irritados. Chefes críticos e arrogantes.
Clientes estressados. Essa situação lhe parece familiar?
As emoções fazem parte de quem somos e estão presentes em
qualquer lugar, principalmente onde existem pessoas interagindo.
E no ambiente de trabalho, não é diferente. Claro que
existem regras que nos ajudam a controlar o nosso próprio comportamento e que
nos dizem quais emoções podemos expressar e de que forma.
Mesmo assim, não é incomum encontrarmos situações de
conflitos nas organizações e problemas de comunicação que ativam emoções, nem
sempre desejáveis.
Para que servem as emoções?
As emoções nos auxiliam em muitas decisões que precisam ser
tomadas de forma rápida, sem que tenhamos que pensar muito sobre o que está
acontecendo.
Quando sentimos medo, por exemplo, surge um impulso muito
forte para fugir ou evitar uma situação, antes mesmo que tenhamos tomado esta
decisão. E esse impulso pode nos prevenir de algumas situações que poderiam
colocar nossa vida em risco.
As emoções também nos ajudam na comunicação com as outras
pessoas, porque nos dão informações importantes sobre aquilo que o outro está
sentindo, da mesma forma que revelam para o outro como nós nos sentimos em
determinada situação, permitindo-nos regular o comportamento de acordo com a
situação.
As emoções no trabalho
No ambiente de trabalho, algumas emoções também podem ser
úteis. O entusiasmo, por exemplo, é essencial para acordarmos cedo todos os
dias e irmos trabalhar, cumprindo todas as tarefas que nos são designadas.
Outras emoções podem ser extremamente prejudiciais, como a
raiva mal dosada. No dia a dia do trabalho podem acontecer situações que
consideramos como injustas. Ou alguém pode dizer algo que nos ofenda. Tudo isso
pode nos deixar com raiva. E quando essa raiva é guardada, os problemas não se
resolvem e ela tende a se acumular e gerar estresse e conflitos desnecessários.
Inteligência emocional no trabalho
Gerenciar nossas próprias emoções nos permite levar uma vida
mais saudável e equilibrada e viver em harmonia com as pessoas que estão ao
nosso redor. Pessoas que sabem reconhecer, as emoções, em si e nos outros, e
que sabem administrar aquilo que estão sentindo, constroem relações mais
satisfatórias com quem convivem. E essa é uma habilidade fundamental em
qualquer posição dentro de uma organização.
Daniel Goleman, autor do livro "Inteligência
Emocional" define a inteligência emocional como "a capacidade de
criar motivação para si próprio e de persistir num objetivo apesar dos
percalços; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus
desejos; de se manter em bom estado espírito e de impedir que a ansiedade
interfira na capacidade de raciocinar; de ser empático e autoconfiante."
(2007, p.58).
E o que eu posso fazer para gerenciar as minhas emoções?
O autoconhecimento é o primeiro passo para perceber e lidar
melhor com as suas emoções e expressá-las na medida certa, nem de forma
exagerada e nem com frieza.
Tolerar frustrações, aceitando tudo aquilo que foge do nosso
controle e persistir, apesar das dificuldades, no intuito de realizar nossas
metas, assim como, controlar os impulsos para agir de determinada forma, são
habilidades que podemos aprender.
Mesmo quando nos sentimos injustiçados, provocados ou
ameaçados, o melhor caminho é tentar entender a situação do ponto de vista do
outro, procurando os motivos para determinada pessoa comportar-se daquela
forma. Aprenda a se colocar no lugar da pessoa que te ofendeu ou que tentou te
prejudicar e entender a situação do ponto de vista dela. Essa atitude nos ajuda
a mudar de perspectiva em relação à situação.
Esfriar a cabeça também é uma boa estratégia para não
agirmos de forma impulsiva, evitando tomar atitudes das quais possamos nos
arrepender depois.
E, por fim, tentar solucionar o problema que originou a
confusão. Procure a pessoa que lhe prejudicou e lhe ofendeu e informe que você
não gostou e não concorda com as suas atitudes. Claro que isso nem sempre
resolve, pois existem pessoas que não aceitam críticas e que não conseguem
perceber o prejuízo e desconforto que causam para os demais, ou talvez, até
percebam, mas não se importam.
Nesse caso, procure alguém, que possa mediar o conflito e se
não resolver, pergunte-se se você está disposto a continuar vivendo dessa forma
ou se é melhor buscar outro ambiente mais saudável.
Referências Bibliográficas
DARWIN, Charles. A Expressão das Emoções nos Homens e nos
Animais. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
EKMAN, Paul. A Linguagem das Emoções. São Paulo: Lua de
Papel, 2011.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2007.
Inteligência Social: O Poder das Relações Humanas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.